
Nunca fui uma pessoa muito estável. Para dizer a verdade, nem quero.
Só que ainda não descobri porque.
De onde vem esta busca incessante de procurar por aquilo que não existe???
Enquanto observo os outros a tratarem pouco a pouco daquilo a que chamam casa, afasto de mim própria essa ideia.
Quando uma coisa começa a conquistar demasiado daquilo a que chamo "o MEU espaço", procuro outra casa.
Talvez seja por isso, que escolhi a vida que tenho.
Talvez seja por isso que não sinto nada como sendo realmente meu.
Talvez seja por isso que tenho a impressão que a minha vida terminará cedo,
mas nem isso me importa...
Talvez assim, nunca tenha tempo suficiente para encontrar a minha casa,
Desde que isso me faça VIVER!
existe sempre uma música para um estado de espirito.
ResponderEliminarVou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ou repetir
contingências de quem nunca joga à defesa
Olá Maria,
ResponderEliminarEntão, não encontras umas palavrinhas aqui no blog para esta admiradora? Bora lá, conta-nos o que tens feito...
Bjo e bons treinos!
Encontrei este blog por acaso, e consegui rever-me totalmente no teu texto...
ResponderEliminarDo que tenho aprendido ultimamente, a solução/anestesia para o problema é fazer ao máximo aquilo que gostamos, tentando fazer os mínimos necessários daquilo que não gostamos :)
ps: Isto precisa de actuaçizações
Verdade Daniel. Ver se trato disso. Obrigada pelo comentário
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