terça-feira, 21 de junho de 2011

A energia de Vanessa




Mais do que física, a capacidade de fazer mover toda uma energia positiva que nos faz querer ir mais além, como se de um íman se tratasse.

Conviver com esta senhora foi, além de tudo o mais um orgulho.


Os obstáculos parecem difundir-se de cada vez que me recordo das nas suas palavras. Uma energia fiável e inesgotável, até mesmo inimaginável.


Força, determinação e garra.

A capacidade de sofrimento, a competência, a precisão que dedica a cada minuto do seu trabalho.

Características inexplicáveis,apenas compreendidas por quem as viveu directamente.


Sem margem para dúvidas, a razão que a faz ganhar. A convicção e a energia que transporta, a certeza de que a vitória é a única coisa com lugar na sua mente.


Este espírito de vencedora, desde que alimentado e cuidado,será o suficiente para a fazer chegar onde quiser em qualquer coisa que faça da sua vida.


Posto isto, dificilmente poderá ser vista de outra forma que não seja como aliada.

Uma inspiração para mim e para todas as mulheres do mundo.


Esta é a Vanessa que tive a sorte de conhecer pessoalmente e desde sempre: sorridente, alegre e bem disposta,sincera,transparente,genuina.


A única ganhadora e capaz de ser a melhor do mundo, sempre que se permitir.



Apenas e Só... e com todo o orgulho!!!

sábado, 11 de junho de 2011

Organizar ideias...




Há muito tempo que não escrevo neste blog.



Porque me considero uma pessoa justa, penso que neste momento não tenho a imparcialidade necessária para exprimir a minha opinião.
Prometo organizar ideias, já que há muita coisa que gostaria de partilhar.



Muito obrigada a todos aqueles que volta, não volta insistem comigo para partilhar algumas palavras.

Zoot 8.06.11



quarta-feira, 25 de maio de 2011

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Life for rent


Nunca fui uma pessoa muito estável. Para dizer a verdade, nem quero.
Só que ainda não descobri porque.
De onde vem esta busca incessante de procurar por aquilo que não existe???


Enquanto observo os outros a tratarem pouco a pouco daquilo a que chamam casa, afasto de mim própria essa ideia.

Quando uma coisa começa a conquistar demasiado daquilo a que chamo "o MEU espaço", procuro outra casa.

Talvez seja por isso, que escolhi a vida que tenho.

Talvez seja por isso que não sinto nada como sendo realmente meu.

Talvez seja por isso que tenho a impressão que a minha vida terminará cedo,


mas nem isso me importa...

Talvez assim, nunca tenha tempo suficiente para encontrar a minha casa,


Desde que isso me faça VIVER!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Guatapé,Colombia 26 de Setembro 2010











Observo um espectáculo de pirotecnia na cama do quarto do hotel. A porta que dá para a rua está entreaberta o que me permite ver e ouvir a força desta tempestade. A mesma força com que a chuva ataca este chão, coberto de tudo o que é verdadeiro, de tudo o que é real.
E é tudo tão simples, tão espectacular e imaginem só: gratuitamente.
Aqui, parece que a mão do homem não passou. Talvez porque não tenham tido poder monetário para destruir aquilo que foi deixado pela natureza. Talvez haja muitos lugares destes no mundo, talvez já tenha visto algures na televisão. Mas nunca tinha presenciado tal coisa.

Ao princípio foi chocante: ver crianças descalças, em casas tão pequeninas, facilmente confundidas com infantários pelas pinturas que apresentam nas paredes exteriores.
Não há um multibanco, não há um cinema, não há um parque, não há um centro comercial, lojas de roupa (só para os turistas), a estrada é só uma; passa por entre o meio das montanhas com o objectivo de satisfazer as necessidades básicas destas pessoas.
O Sr. Humberto, motorista do táxi do hotel (um mata velhos, mascarado com pinturas e luzes de todas as cores que se acendem para entreter os turistas), toma calmamente o seu pequeno almoço ás 7 da manhã: massa com carne, ou se preferirmos o nosso jantar de ontem, restos daquilo que não quisemos. Talvez vá ser a sua única refeição do dia. Talvez seja por isso que não se queixa e que o faz saborear com tamanha disposição.

Ainda assim, de tudo, o que mais me impressionou foi a vontade, simpatia e simplicidade com que estes empregados falam aos seus hóspedes. A genuidade dos seus sorrisos levam-nos a agradecer toda a dedicação que caracteriza o seu trabalho. A sua resposta é outro sorriso que rematam com a expressão: “con mucho gusto”

Um grupo de miúdos tratam das canoas, descalças, á chuva, debaixo de um calor abafado mas sempre a rir. O mais velho, dá ordens, os outros cumprem sem pestanejar. A tranquilidade que se vive ali é inquestionável, respira-se.

É tão injusto pedirmos mais do que aquilo que temos quando há pessoas com tão menos do que nós… É incrível que tenhamos que presenciar todas estas coisas para percebermos e termos noção daquilo que realmente interessa.

E sigo aqui, na cama do meu quarto, com a janela e a porta aberta, simplesmente… a ouvir a chuva a cair…

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ter sede...


- "Não quero que vás embora só porque as coisas estão a ficar dificeis"

- "Dificeis???!!! Senão vejamos:
Toda a minha vida me matei e esfolei mais do que toda a gente, sem resultado que se equiparasse a quem trabalhava metade.
Toda a vida vi uns a partir e outros a vir, sempre com melhores resultados, fresquinho e acabadinhos de chegar
Quanto mais velha ficava, embora os meus resultados fossem melhorando, nunca eram proporcionalmente iguais aqueles que acabavam de chegar.
E ainda tem a lata de me dizer que não tolero momentos dificeis???"


Querida M.Jou:

Vou ter que concordar com o teu treinador.

Tu tinhas sede. Mas quando encontraste finalmente a água do poço, achaste que não merecias bebê-la. Ou não tiveste coragem.

Porque é que as prioridades da tua vida mudam, exactamente no ano em que consegues o lugar ao sol que tanto desejavas?

Não é facil encontrar a resposta, especialmente quando se está de dentro.
A facilidade é relativa: aquilo que é fácil para ti, é dificil para os outros, já aquilo que é facil para os outros, é muito complicado para ti.

Ou muito me engano ou se tu este ano, não tens conseguido aquilo que ha muito procuravas, ainda andavas cá mais um ano á espera daquilo que fizeste agora.


Coisas dadas não são para ti. E aí que começam as tuas dificuldades.
Receber é dificil, já tinhamos falado sobre isso. É ainda mais dificil do que dar. Como nós te compreendemos.

Talvez não estejas preparada para beber a água e finalmente matar a sede,
Talvez seja mais fácil para ti abrir um novo buraco mesmo ao lado,
Talvez um dia queiras finalmente aceitar aquilo o que a vida que tem para te dar.


Tens sorte. Há uns que não sabem nem nunca vão saber o que é ter sede...